terça-feira, 15 de março de 2011

A mais blasfêmica porca

Não falou-se maneiradamente cabeças. Era facilmente, além do automóvel, um caramujo. Não há cadeiras cabeçudas em pés de maracujá. Quem por acaso couber na expansiva cor de galinha, estará estirando-se ao som de belas maçanetas escancaradas no cabelo. Assim que mastigarem mais corridas massudas em seus orifícios, a diarréia mundana dos prados machucados esticará a terra escorregadia para que os lêmures se amem. Castigo de marshmallow. Quem é bonito por árvores? Esta sinuosa amêndoa irá realizar estampas estrondosas comendo flores amarelas no munucioso horizonte.

Autora: Julia

domingo, 13 de março de 2011

A incrível jornada de um abismo insolente

Certa época quente do meu aparelho de musculação enferrujado, escutei uma barriga inquietante roncando e aquilo fazia um barulho ligeiramente irritante. Daí comecei a coçar minha mente com espigas coloridas, relembrando a memorável varanda que havia me envolvido para sempre na sua península alaranjada de doçuras que picavam tão insanamente aqueles ladrilhos.

Será mesmo maravilhosa toda a vossa carambola suculenta dos mestres mercurianos infiltrados nos arredores verdejantes do magma incandescente em lava furiosa! Quem entende gaivotas deve suspeitar auspiciosamente da macarronada apimentada se esta ou alguma outra calmaria repentinamente passar extrapolando pela sarjeta serena, esbarrancando moldes poligonais de barbichas entrelaçadas.

Parafrasear é divinamente maçante, porque nunca cesso tais preconceitos carnais de me referir a outrem como ameaçadores detritos bobões. Aliás, por mais que isso incomode dentaduras, há diversos mosquitos tentando amadurecer com chapéus chiques importados da Tailândia.

Lancheiras altamente cheirosas exalam bundas limpinhas através de estrelas tetraédricas pomposas desfilando pelo abismo infinito universal e totalmente estiloso, enquanto dona Platina esfrega pedras de macaxeira na curiosa civilização, vangloriosa por seus feitos esmeráldicos extraordinários. Simplesmente os cacos de ouro indigestos sorrateiramente formavam o cume mais babado da Lua, mundo de minhas luzes ásperas, que complexamente suspirava deliriosamente delícias gordurosas.

Mas eu conseguirei tomar cappuccino e xarope de mostarda fermentada com aroma estranho e delicado e rebuscado e estilosamente vomitar guelras escurecidas sobre almofadas enormes.

Sobretudo busquei virar peixe adesivado. Algo permanecia surreal na nuvem descarregada trovejando fogos de algodão-doce esculpidos em mármore azul clichê. Até que enfim cochilei deveras dentro da escada de fezes efemérides falantes, vitais para a desobediência civil conformada com guindastes pendendo ao esquilo malandro sambando bonito na duna cacofônica.

Autores: Flávio & Julia (13/03/2011)