sábado, 24 de dezembro de 2011

Culminando nos açúcares

Caminho longo, de pedra britada. Passeio longe das vacas. Elas estavam aqui para atrofiar as árvores de laranja? Melecas sujas não vejo aqui, prazer perolado, nem abacaxi. Embaixo da paineira adormeci, pensava na vida daqueles jacarés esquisitos. Lá abóboras dançam, aqui abobrinhas voam. Ametistas e esmeraldas, inquilinas intrometidas. "Não coloque o dedo na tomada!", ela sempre me dizia, eu bulindo onde não devia. Vamos, vamos lá! Ameixas não se locomovem sozinhas!
Autora: Julia

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Palafita pró-vosmecê

¡O triumpho da vidinha! Tem comecinho comezinho, aí pratica peripécia em todos os aquários — paralelo parelelepipédico de marcar inconstitucionalizadìssimamente a seguridade de calangos de teclados antropomórficos. ¿Aquele petralha simulou queda de barítonos! Ele unhou um inferno de mocréias, ignorando o Lumpenproletariat.

Ciclo de salsas e merengues sediados na capital bolivariana, urrum, se manca. Na Internet eu vivo de lamentos, como a praia se desnuda de sóis abrangentes. Um cafèzinho me faz perder raiva de placebo, parapenteando. Transpassar à torre e arrombar a silhueta.

A queima de estoque de fufululu na Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias afirma leite de soja dentro de alfabetos como o poliândrico dos terrenos de gérberas das Ilhas Malvinas. Supondo não acreditar em glóbulos em cujo interior dá-se uma série de salamandras, úvula, róquei no gelo, acento circunflexo na palavra «pôrra», e outros brinquedos nefastos.

Um furacão sabor passas ao rum semeou veementes simetrias magistralmente, ¡¡que coisa fantástica!! Eram protuberantes raios de jurubeba incidindo nos navegadores de alma simples, ainda que de cócoras. A haplologia na curva da birosca reacendeu o blogue sobre bengalas episcopais midiáticas. Driblou o padrasto de todas as enfermeiras: o elemento de bigode heterodoxo, a admitir miçanga empipocada chacoalhada em combate contra a jurisprudência.

O mais exibível, antes invisibilizado ou não, repercute improvável sapiência, uma vez que a quilômetros do gêiser dei "enter" numa imensa e truculenta colméia, donde, por fricção, saíram gnomos semiáridos. Eles quicavam sem parar, davam barrigadas uns nos outros, ficavam verdes e triplicavam as assaduras necessárias para a remoção de vermes da bazuca do bebedouro. Portanto, finalmente abasteciam o pilar de túneis giratórios com caretas e bolhas de ananás sem o grudento pudor da grande mídia.


Autor: Flávio (14/12/2011)

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Caramba, abutre!

Vontade essa? Vontade de torta fresquinha!
Ah, mas que garupa bonita essa canoa tem!
Não sei o que aconteceu com a borboletinha…
Mas o relógio sorridente bem me convém.

Sempre queriam, sim, os bosques andar felizes.
Olhando o céu, o cachorro, até então entusiasmado,
esqueceu quão doidonas foram as perdizes.
E, assim, o colorido do céu avistou o gado.

Andando a pé, a estrela cadente voltava, enfim!
O mar é o mais maravilhoso de repente?
Para a amiga primavera, entregou o capim.
Depois foi esperar a quietude inexistente.

Autora: Julia

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Bochecha sem Claudinho

(Clique para ver no tamanho original)
Autor: Flávio (10/05/2011)

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Meus cadarços empreiteiros

Na espiral de afrêscos, a serelepe suspensão de ousadias perseguia até respingar sarampo em tôdos. Tantas pequenas famílias doutorandas arregaçadas demandavam dieta característica dos montes de estribeiras, nunca a caminhar momentos sôb chuva cremosa de podêres. Quebra de choque. As idéias nos permeiam no ventre de qualquer charlatão meritório. Elas empolgaram-se mêsmo mêsmo!

Super espirro longitudinal: belo parecer em tempo real, mas o que é álcool? Com sal, ameba… prático fundamento sincrônico, chupando um mol de saudosismo. As terríveis eugenias hemorrágicas em prol do túnel evacuando reis de copas pôrto-riquenhos.

Abraçar, resguardar, treplicar, amar, transpor, redimir, arrancar, futucar em posição de lótus, imaginar celeste flanelinha de plástico qualitativo, contemplar o tal. Surtir multidão em loja e apalpar balaústres potencialmente ridículos com as pontas dos umbigos nevrálgicos.

Amanda renegou seus dons e rompeu com a alergia mosqueteira. A piscina estava vazia de deboche que provocou ser excelente companhia. Diante de tamanha cobardia, de épica presunção qüinqüelíngüe, João Pedro calou-se.

Autor: Flávio (07/09/2011)

sábado, 3 de setembro de 2011

Cabelos surrupiados me arrepiam os cabelo

Meu exílio é translúcido e bicicletado, borboletando pavor tilintante tàcitamente. Vou de elevador robótico como rabanete acusado por atentado menstrual ao aparelho estatal.

Desde quando um caso melodramático permeia desiludido a cometer cometas concomitantes às comparações uisquianas? Mas tememos o afélio véldico porque baleias subestimaram docemente resmas alfácicas, surupiando desde lá da palmeira junina, passando embasbacado pelas estribeiras e maçãs, grunhindo até durante o liquidificado fio de honestidade graciosa.

Taciturno clube pluviométrico de anchovas diuturnas! É cruel…? Acho besteira encadernar aquelas plumas roxas psicodélicas? Crianças legais, que que vocês andam comendo cheias de socorro iludido?? Macaxeiras vos alucinam prestes a pestanejar!!!!! Né?

Está lindo, inflado, cabruloso, cabrum! Bolas murchas estavam pirateando cutucadas neuróticas na monocelha, um desatino desafinado! Porventura os sinos amarelinhos tiniam imaturamente ao rugir da couve-flor ininterrupta e voluptuosa…

…Doideira incrível, estatueta baratenta de diamantes retirados dos editoriais alvejados —jegue com olheiras aristotélicas— desde ontem que a cascata flamejante de novo redistribuiu azeitonas pretas  marrentas aos búfalos veterinários. Só patadas na vassoura não cacarejam o martelo estridente? Bom dia, dia magnífico!

Autores: Flávio & Julia (03/09/2011)

sábado, 23 de julho de 2011

Prosear ao secador

Oi, cupuaçu. ¿É verdade que a conversa afiada submeteu o príncipe da Cracolândia? Sete mil e onze vírgulas entre bonecas sujam o terraço com palavrões aliviantes. ¿Eu? sabichão, tu retribuis aftas impias pesquisando no bate-papo verbetes em pranchetas.

Oh, sim, claro. Vai que não. Onomatopéias como oosferas, cartarses, matrimônios e ignomínias trituraram a máscara do pneu em vigor. O trator de arame-monitor parecia adoentar-se. Anciões, quiçá tempestades, não passam de filósofos linguarudos que empesteiam estádios de futebol com tutu-ioiô e beatificam o açucareiro-mestre com redondas cavidades bélicas chulezentas.

¡Que chulé! Horror arrastado na atmosfera. ¿Martinica tem cineminhas em preto-e-branco? ¡Vamos vestir a Lua!

Autor: Flávio (23/07/2011)

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Golpe gelatinoso

Aberta, uma maleável serenata estocou os alpistes diminutos e ferrenhos frente aos freios. No vasculhante biscoito valvular eu me joguei, a fim de humilhar iogurtes. Que confraria mórbida, grampos! O jarro enumerou o bilhete agarriado, mesmo que usurpasse aquelas fatigadas corujas. Beliscão! Sol que caminha achatado, balde que ouve vertiginosamente os triângulos em forma de canguru. Belisca? Gamba do gambá. E a rua? Trovoasse antes, já nos ribeirões lá ajoelhados, limitando as águas-vivas felizes da vida a narigar.

O som vem do espaço longínquio, abarrotando a sacada viril com suas amêndoas alimentícias. Para quê? Jogos, joelhos jargões…

Autora: Julia

domingo, 17 de julho de 2011

Cabeça chifruda no flamejante escultor assanhado

Morangos feitos de borracha afogados na gordurosa luz esplendorosa, mas, assim como trovejou prestigiosamente o pranto cor alaranjada e entediosa. Dentro de você vive um dragão escondidinho e enroladinho querendo xaveco com malícias. Pedindo flutuantes arregos xulos, ele contratou um bombeiro rigoroso e com paciência perplexa de fomentar suas histerias.

Melindrosas fadas madrinhas abobalhavam-se com feitiços cervicais. Serpentinas pululantes xavecaram gulosas almas. Tanta anistia sobre mulas mercantis que serpenteavam estonteantes dragões carnavalescos, aqüíferos ferozes que davam piruetas sublimes.

Chegando à mansão dos algodões joanos, estiquei meus celulares outorgadamente sob a abominante legislação budista. Esta parábola boboca, macabra e purista sacudiu bulinosamente a malandragem ardente no prostíbulo borbulhante. Ei! Você está sentado no pudim quentinho esquentado na ebulição vulcânica! Saia pregada daí correndo, Fulgêncio Esquila! Porque macacas existem mundo afora.

A gelada praia caranguejeira arranca seus negros barris, grudando melecas flamejantes vulgares em você doidão. Enfim, mesclas nestas esteiras escorregadias me entorpeceram estrondosamente, emporcalhando a calçada e o crucifixo indexado por da Vinci sem poros via satélite.

Autores: Filipe, Flávio e Julia (17/07/2011)

domingo, 12 de junho de 2011

Olá e mangas: mamãe sabe andar

Brindemos mais chocalhos ambulantes para amenizar comemorações petulantes. E sujeitemos carcaças à limnologia desmilitarizante! Só marmanjas silábicas comem desestruturantìssimamente as poesias celestes ecléticas e impossíveis.

Uns aterrados coletores de sulcos vermelhos supervalorizam abobrinhas ocas enquanto distribuo essas bochechas gostosas de mais gostosas alegrias.

Assim ou assado, no varal ou na macacada, com retaguarda ou piano esverdeado, Quivis serenes passeiam de pudim goffmaniano sem rodas e chutes germinados à madrugada ensebada. Uai, nessa árvore tem macaxeira magrela!

Bonde bosteiroso carrega arco-íris com estima aderente, atrapalhando Manfredo, que é amigo da Abigail esquimó que vive na espelunca ursolandiana cada vez mais tuibriolada, e sarracalhando-o desenvergonhadamente severos narizinhos rosados? Gente maneira como cheiro fuçando comida na geladeira da menina mentirosa, barraqueira e fracionária!

Uma dor nos óculos da urina suplicou marinhamente à artéria curiosa: glória a Zeus! nas auréolas! Tá toda aboborosa, urubuzando aquele pé macio da macacada graciosa. Por que amoras estão martelando essoutro ardido firinfinfim!

O curral de cerejas afrodisíacas da odalisca preta charmosa abobava a morcega orangotanga das abóbadas de língua-de-sogra mofada, almoxarifando um beliscão sussurrado aos piqueniques cintilantes da matéria quântica agonizante, blasfěmicamente. Madrugadas vespertinas, tantas que solucei ouvidos circenses, mirabolando moscas malabaristas!

Paulatinamente, Paula pulou do pululante palanque, piolhou a paulada poluída paulistana e paulificou políferos polímeros polificados em pérolas parodiadas por Páscoas de Palau e palha polinizada. Palhaços politizados, polidos e empalhados, pelicanos polemistas e polarizados e palinodistas pianistas, além de Palocci policiado pelos pauliteiros, palificavam a pilastra do pulgoso plastro pelado e pelancudo.

Autores: Flávio & Julia (12/06/2011)

sábado, 28 de maio de 2011

Babuíno dentuço, obviedades atentadas e adornadas

Quem mascara manequins empombados é radical e embebedado. Doces finos são tão malucos, cores ensaboadas. Esta estranha tarde sigilosa aconteceu tranqüilamente tudo bem como sempre imagino.

Todavia, logo baratas infestam a pátria frondosa com lanternas asquerosas. O sapo e a perereca elegantes nos surpreenderam com gargalhadas gritantes. Eles eram sinistros. O osso da besteira ziguezagueava solto na ondulada selva dourada, alegre mas confuso por suvacos algemados.

Maaaaaaaas caramba! Poço de carambolas travestidas bonitonas racionalmente saltitantes atiradas não arremessadas e nem gagueje essas desligando a "Óh!" ma-ra-vi-lho-sa ameixa velhaca padeira descendente sim de cacarejos bobocas sim, é porque está abarrotado!!!!!!! hahahahahahaha

Belo monte amarelo de bumbum bombom pede vassoura doida por tardígrados rejeitados pelas notas bolorentas meticulosas. Desta bosta serelepe é que foge-se de manhã dos babuínos humanistas e compromete-se burrifar detergente deteriorado por damascos sírios empapados numa nebulosa lua cor-de-rosa netuniana. E mais: era meio som estridente a plêiade, enquanto garotos esmilingüidos vêm sapatear no palco, arranha-céu colorido desmiolado, obviedade sã que é compenetrada.

Autores: Flávio & Julia (28/05/2011)

domingo, 22 de maio de 2011

Um gari petrificado em pérola

Um zunzunzum inadmissível refez uma armadura incalculável, repetindo tártaro em cimento rudimentar. Fazer uso de telégrafo abduzível ajuda no eczema envolvido na teoria psicanalítica reveladôra: um por tôdos e tôdos por um. Medi a ligeireza rechonchuda da banheira do parlamento.

Nhac! Removi tudo. Agora eu posso tanto crer em divas heroínas quanto recriar as condições iniciais. Antes de —e, supostamente, em— alcançar panetone emperolado, compreendi o tamanho da situação; agora, cá; lá, amanhã; dó, ré, mi. Ciúme dos amigos. Êles reclamam mas não sabem que tsares proíbem tesoureiros de qualquer coisita, inclusive de inventar bambolê idêntico ao anel de Saturno.

Hoje decidi comer barszcz ou gołąbki, ou ainda drożdżówka. Haja vista a opressão sôbre os espíritos. Eles não entendem que uma dimensão afeta as outras. Quanta desproporção! Quer dizer que implicar inconseqüentemente em tôrno de astros boquiabertos significa ressuscitar embasbacado? Eu não confio na biruta.

Preciso urgentemente de papel higiênico, para planar de asa-delta escrevendo rabiscos no céu, cobrindo a imensa estátua de gêsso. Empapelada, esfarelá-la-ei e entregar-vo-la-emos, humanidade, exigindo do dono da Terra que no-la devolva, assinando no próprio papel higiênico que decreta e jura conditio sine qua non que nunca mais vai subir na árvore pra exclamar que é o Tarzan, inescrupulosamente, nem sujar as coisas monetàriamente.

Veja: §1º Vou tentar me redimir. §2º Era tudo mentira. §3º O capitalismo é uma merda mesmo, eu nunca vi coisa pior.

Agora, sim, podemos sonhar em paz. Vou dormir no metrô sem mêdo de ronronar. Olha a profundidade do meu sonho: naveguei no vácuo e despertei de súbito num oceano invisível, mas que eu sei que está existindo.

Autor: Flávio (22/05/2011)

terça-feira, 17 de maio de 2011

Receita de doce de zarabatana macarrônica delicioso

Hmm… que gororoba deliciosa!
• Ingredientes:
- Água morna para cobrir as passas
- 1 ℓ de canela em pó para polvilhar
- 1 xícara de asa (de surucucu)
- 1 asa de xícara
- Nariz de palhaço
- Gaveta com pincéis
- Rio Orinoco com anéis (ou ringues)
- 1 W
- ⅞ de pitadinha de suco de graviola
- 1 Planeta Júpiter

• Ingredientes da cobertura:
- Colheres de sopa quentinha de maracujá (a gosto)
- 1,3,7-trimetilxantina
-
1 panelada de gergelim
- Inexorabilidade
- E aquilo que termina com
ate, né: abacate!

• Modo de preparo:

Lance os dados para começar um duelo. Racione satélites artificiais, porque os naturais são mũito grandes e dão mũito trabalho. Se você gosta de papagaiar, use o guarda-chuva como pára-quedas e fique regozijado. Ponha o nariz de palhaço em Júpiter, vai ficar engraçado. Misture um mix de xícara, asa, canela, água morna, tudo num caldeirão de bruxa. O "W" é de "Wagner". O rio Orinoco é porque ourives em ringues de patinação caçam Bruxelas. Jogue tudo no liqüidificador até fazer espuma. Jogue tudo na Travessa Arco-Íris do Bem.

Sirva os convidados lembrando da norma da etiqueta, que recomenda com rigor aprimorado, sofisticado, que engula imaginando uma insinuação de barraco: Adamastor, Jorgete, Risoleta e Epaminondas fazendo ciranda e soletrando: "Meu e-mail é: genoveva171@ig.com.br!"

• Pra quê que serve:

Pra servir aos convidados, enfeitiçar maçaricos altamente vulneráveis de efervescência fundamentalista, permitir o MUV (movimento uniformemente vaiado), matar a fome e explandir a barriga.

Autor: Flávio (17/05/2011)

domingo, 15 de maio de 2011

Patife alucinado

Estava maluco e justificado na bolosa catapulta dos mártires babulhados. Banco de urucum em Uganda e seus tratos maravilhosos sobre as urgências iminentes da alfândega iluminada de seus sonhos vis. Não vá, então, procurar micos flatulentos por aí, porque não estarás fatificando as garoas. O que melhor masca dores do abismo medonho. Tanto que agora não ouve-se mais bebedeiras escádicas. Do que milita-se o número eriocrático de dobradiças à toda boruca? Mais! Não acredita-se tonturas irritáveis crabrulentas.  Odorenta   urtiga,  não  me  bisbilhotes
                                                           jeriminosamente!

Autora: Julia

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Colóquio pitoresco

Planaltos, açúcares irradiantes,
de ácidos infames e reles abusos,
obtêm indubitável pagode, antes
de todos esses compressores intrusos.

Parafina, parafuso, pára tudo!
porque para mim, para ele, para vós
sempre patada e gordão baratudo;
enquanto isso, penico só pros avós. u_u

A jaula ferrou com o muro, a ilhota
por isso, quando lhe peço com candura,
faz, sim, poxa!… dá aquela cambalhota.

Imita japonês comendo paçoca.
Estabelece-se, assim, a madura
semente de pantufa, mão que a pá soca.


Autor: Flávio (30/04/2011)

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Belíssima mania de mancar em Moscou

Toda festa que havia tendo aos gritos dos protestantes malucos deixava centenas de vespas enciumadas. Afinal, não se sabe se dá para melecas caminharem tão delicadamente empinadas pela montanha morangosa com chantili de maravilha nevada suculenta, assim com tanto espinho.

Ainda em cima da pia centenária do enxuto teatro de mel, aquela minúscula grana continuava estatìsticamente solitária na cabeça do bambino tonto. E mesmo hoje balbuciam-se certas alegrias enraizadas na batata divina adocicada, ora cheirosa ora fedida.

Vida é bem isso, a cabeluda pelúcia esgueirando-se para longe para cuidar direito de seu cabrito. Lua de melancia, sua linda calmaria nos amortece prazerosamente durante mil deleites sugados do outro sorvete sanitário que um dia hei mastigado tranqüilo.

Também já conquistei mais sentimentos por causa da noitada fresca na bacia astronômica. Magnificente olaria, testemunhando aquilo com impura abrangência coloidal, que excomunga abraços cortantes! Quantas crocâncias cenourentas fincavam convincentemente injúrias estreladas, haja arbustículos para abruptar pôsteres de Madonna mandona e abóboras clandestinas!

Lápide cintilante, outrora fútil remelenta absorção, arregimenta mastodontes incomunicáveis, implementa nas cutículas tilintosas comadres da pracinha glamurosa e nas escandalosas gorgulhas ensaboadas cantarolando ópera sublimemente e pronto.

Autores: Flávio & Julia (27/04/2011)

terça-feira, 26 de abril de 2011

Marmota de moto no Mar Morto

Uma marmota averiguara a nitidez do creme do chinelo. Apesar da lama, que lambia os próprios sofás encorpados de bolo de cenoura.

Quando um pote de melado surgiu, as criancinhas tanajuras afastaram-se do estojo de legume, bocejando. Olharam para a outra galáxia cristalizando amuleto de pobre. Volatilizando e rindo, porque era necessário. Enquanto a tia galinácea preparava canjica com molho especial e gritava: "¡SEUS PESTINHAS, VÃO TOCAR A CAMPAINHA DA RAINHA JOSEFINA!"

Aí, de repente, o enorme submarino acendeu o presidente, que saiu correndo desesperado. Com isso foi possível a proclamação dos orixás egípcios como fofinhos, e o submarino (com plâncton até o rabo) virou um robozão que comeu terra e ovo de ornitorrinco. "¡Eu me rendo à goiaba!" "¡Por favor, não me coma!"

Todos foram se transformando várias vezes até ser possível uma intensa digestão.

Resultado: o presidente foi morar numa padaria na galáxia e a marmota virou a melhor amiga do ornitorrinco.

Autor: Flávio (26/04/2011)

quarta-feira, 13 de abril de 2011

O terreiro de dominó

¡Ah! Maçã de pororoca virgem resolve bem. ¿Como pode céus intervirem nas ruas? Nossa, sempre assim desnaturado que o tremor caucasiano gelado impõe meios de substituir os terrenos hipócritas de sapo e rã. Rum, caviar, água de coco e xixi compunham a lista de decomposição do sal do mar.

Arranque o leque dos vestidos originais. Não ficou legal. Repreendo compreensivo quando atento o pudor da bruxa da garoa. Porque se o salafrário sabe se redimir, deve ricochetear e pular corda.

Isso até a planta do pé resfriar-se; logo, pois, far-se-á em elétrons resumidos a pó-de-arroz. Geringonças arrotam urânio. Já a cê-cedilha monta na garupa do monumento enfileirado no quartel general láááá na ponte. E canta. E rebola…

¿Que tanto que vulcões te espionam? Tapete de madeira tem tudo acolá. E o sacolé — enrola seres vivos orgânicos e inorgânicos, visto que embora se suicide, dissimula-se a cruz do alto da serra do vale da Paraíba. Cheio de instantes.

Passou a roupa no teto do armário da cozinha de estar. Mó requinte.

Autor: Flávio (12/04/2011)

terça-feira, 12 de abril de 2011

Enquanto chovia

Dias iguais àqueloutros estremeciam vasos impetuosos estrambólicos. Escrevendo rápido, a caneta, toda coisice qualquer. Mão-de-obra qualificada retifica lerdeza virulenta, cheira gostoso a pimenta-do-reino, porquanto desgosto.

Peruca desvairada.

Guarnição superaquecida. Nanotecnologia, inovação, né, criatividade. Além de tudo mais que devia ser e não é. Mas seja.

Português de araque, elétrico, subversivo. Pseudo-cultura. Emirado emaranhado, engradado agrado. Tinta. Utensílios ricos.

Loiro que logo enruivece. Amanhece, que droga. Merda, queria que fosse de noite.

Autor: Flávio (03/2011)

terça-feira, 15 de março de 2011

A mais blasfêmica porca

Não falou-se maneiradamente cabeças. Era facilmente, além do automóvel, um caramujo. Não há cadeiras cabeçudas em pés de maracujá. Quem por acaso couber na expansiva cor de galinha, estará estirando-se ao som de belas maçanetas escancaradas no cabelo. Assim que mastigarem mais corridas massudas em seus orifícios, a diarréia mundana dos prados machucados esticará a terra escorregadia para que os lêmures se amem. Castigo de marshmallow. Quem é bonito por árvores? Esta sinuosa amêndoa irá realizar estampas estrondosas comendo flores amarelas no munucioso horizonte.

Autora: Julia

domingo, 13 de março de 2011

A incrível jornada de um abismo insolente

Certa época quente do meu aparelho de musculação enferrujado, escutei uma barriga inquietante roncando e aquilo fazia um barulho ligeiramente irritante. Daí comecei a coçar minha mente com espigas coloridas, relembrando a memorável varanda que havia me envolvido para sempre na sua península alaranjada de doçuras que picavam tão insanamente aqueles ladrilhos.

Será mesmo maravilhosa toda a vossa carambola suculenta dos mestres mercurianos infiltrados nos arredores verdejantes do magma incandescente em lava furiosa! Quem entende gaivotas deve suspeitar auspiciosamente da macarronada apimentada se esta ou alguma outra calmaria repentinamente passar extrapolando pela sarjeta serena, esbarrancando moldes poligonais de barbichas entrelaçadas.

Parafrasear é divinamente maçante, porque nunca cesso tais preconceitos carnais de me referir a outrem como ameaçadores detritos bobões. Aliás, por mais que isso incomode dentaduras, há diversos mosquitos tentando amadurecer com chapéus chiques importados da Tailândia.

Lancheiras altamente cheirosas exalam bundas limpinhas através de estrelas tetraédricas pomposas desfilando pelo abismo infinito universal e totalmente estiloso, enquanto dona Platina esfrega pedras de macaxeira na curiosa civilização, vangloriosa por seus feitos esmeráldicos extraordinários. Simplesmente os cacos de ouro indigestos sorrateiramente formavam o cume mais babado da Lua, mundo de minhas luzes ásperas, que complexamente suspirava deliriosamente delícias gordurosas.

Mas eu conseguirei tomar cappuccino e xarope de mostarda fermentada com aroma estranho e delicado e rebuscado e estilosamente vomitar guelras escurecidas sobre almofadas enormes.

Sobretudo busquei virar peixe adesivado. Algo permanecia surreal na nuvem descarregada trovejando fogos de algodão-doce esculpidos em mármore azul clichê. Até que enfim cochilei deveras dentro da escada de fezes efemérides falantes, vitais para a desobediência civil conformada com guindastes pendendo ao esquilo malandro sambando bonito na duna cacofônica.

Autores: Flávio & Julia (13/03/2011)