quarta-feira, 27 de abril de 2011

Belíssima mania de mancar em Moscou

Toda festa que havia tendo aos gritos dos protestantes malucos deixava centenas de vespas enciumadas. Afinal, não se sabe se dá para melecas caminharem tão delicadamente empinadas pela montanha morangosa com chantili de maravilha nevada suculenta, assim com tanto espinho.

Ainda em cima da pia centenária do enxuto teatro de mel, aquela minúscula grana continuava estatìsticamente solitária na cabeça do bambino tonto. E mesmo hoje balbuciam-se certas alegrias enraizadas na batata divina adocicada, ora cheirosa ora fedida.

Vida é bem isso, a cabeluda pelúcia esgueirando-se para longe para cuidar direito de seu cabrito. Lua de melancia, sua linda calmaria nos amortece prazerosamente durante mil deleites sugados do outro sorvete sanitário que um dia hei mastigado tranqüilo.

Também já conquistei mais sentimentos por causa da noitada fresca na bacia astronômica. Magnificente olaria, testemunhando aquilo com impura abrangência coloidal, que excomunga abraços cortantes! Quantas crocâncias cenourentas fincavam convincentemente injúrias estreladas, haja arbustículos para abruptar pôsteres de Madonna mandona e abóboras clandestinas!

Lápide cintilante, outrora fútil remelenta absorção, arregimenta mastodontes incomunicáveis, implementa nas cutículas tilintosas comadres da pracinha glamurosa e nas escandalosas gorgulhas ensaboadas cantarolando ópera sublimemente e pronto.

Autores: Flávio & Julia (27/04/2011)

terça-feira, 26 de abril de 2011

Marmota de moto no Mar Morto

Uma marmota averiguara a nitidez do creme do chinelo. Apesar da lama, que lambia os próprios sofás encorpados de bolo de cenoura.

Quando um pote de melado surgiu, as criancinhas tanajuras afastaram-se do estojo de legume, bocejando. Olharam para a outra galáxia cristalizando amuleto de pobre. Volatilizando e rindo, porque era necessário. Enquanto a tia galinácea preparava canjica com molho especial e gritava: "¡SEUS PESTINHAS, VÃO TOCAR A CAMPAINHA DA RAINHA JOSEFINA!"

Aí, de repente, o enorme submarino acendeu o presidente, que saiu correndo desesperado. Com isso foi possível a proclamação dos orixás egípcios como fofinhos, e o submarino (com plâncton até o rabo) virou um robozão que comeu terra e ovo de ornitorrinco. "¡Eu me rendo à goiaba!" "¡Por favor, não me coma!"

Todos foram se transformando várias vezes até ser possível uma intensa digestão.

Resultado: o presidente foi morar numa padaria na galáxia e a marmota virou a melhor amiga do ornitorrinco.

Autor: Flávio (26/04/2011)

quarta-feira, 13 de abril de 2011

O terreiro de dominó

¡Ah! Maçã de pororoca virgem resolve bem. ¿Como pode céus intervirem nas ruas? Nossa, sempre assim desnaturado que o tremor caucasiano gelado impõe meios de substituir os terrenos hipócritas de sapo e rã. Rum, caviar, água de coco e xixi compunham a lista de decomposição do sal do mar.

Arranque o leque dos vestidos originais. Não ficou legal. Repreendo compreensivo quando atento o pudor da bruxa da garoa. Porque se o salafrário sabe se redimir, deve ricochetear e pular corda.

Isso até a planta do pé resfriar-se; logo, pois, far-se-á em elétrons resumidos a pó-de-arroz. Geringonças arrotam urânio. Já a cê-cedilha monta na garupa do monumento enfileirado no quartel general láááá na ponte. E canta. E rebola…

¿Que tanto que vulcões te espionam? Tapete de madeira tem tudo acolá. E o sacolé — enrola seres vivos orgânicos e inorgânicos, visto que embora se suicide, dissimula-se a cruz do alto da serra do vale da Paraíba. Cheio de instantes.

Passou a roupa no teto do armário da cozinha de estar. Mó requinte.

Autor: Flávio (12/04/2011)

terça-feira, 12 de abril de 2011

Enquanto chovia

Dias iguais àqueloutros estremeciam vasos impetuosos estrambólicos. Escrevendo rápido, a caneta, toda coisice qualquer. Mão-de-obra qualificada retifica lerdeza virulenta, cheira gostoso a pimenta-do-reino, porquanto desgosto.

Peruca desvairada.

Guarnição superaquecida. Nanotecnologia, inovação, né, criatividade. Além de tudo mais que devia ser e não é. Mas seja.

Português de araque, elétrico, subversivo. Pseudo-cultura. Emirado emaranhado, engradado agrado. Tinta. Utensílios ricos.

Loiro que logo enruivece. Amanhece, que droga. Merda, queria que fosse de noite.

Autor: Flávio (03/2011)